Associação pretende esclarecer população sobre como identificar halitose.
Para deixar o hálito com cheiro de flores, a Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca (ABPO) instituiu hoje início da Primavera o Dia Nacional de Combate à Halitose (o popular mau hálito). Segundo especialistas, quase todas as pessoas têm mau hálito ao acordar.

Isso ocorre em virtude do jejum da noite associado à redução do fluxo salivar que acontece nor­malmente durante o sono. Após tomar o café da manhã e escovar os dentes, a halitose deve desaparecer. Caso persista, existe algum problema que deve ser detectado e tratado.

Isso porque o mau hálito acaba por isolar o indivíduo do convívio social ou então o faz com que se retraia. O médico Maurício Duarte da Conceição, um dos pioneiros no tratamento de halitose no Brasil, explica que a halitose não é uma doença, mas um sintoma que revela que algo no organismo está em desequilíbrio.

Acrescenta que o mau hálito chega a ser motivo de separação entre casais e de mudança de comportamento nos relacionamentos pessoais. “É muito importante dizer que o mau hálito é um sintoma e não uma doença. Mas, um sinal que algo de errado está acontecendo no orga­nismo”, explica. “A principal meta da entidade, ao instituir uma data-símbolo para se lembrar particularmente do problema e lançar a campanha, é o de esclarecer a população sobre como identificar a halitose, suas causas ou fatores desencadeantes e os meios existentes para combatê-la.”

Entre as ações que compõem a campanha, segundo Duarte da Conceição , estão a elaboração e distribuição de matérias jornalísticas e artigos assinados por pesquisadores de todo o Brasil, e a divulgação do site clique mau hálito (www.abpo.com.br ). O slogan da campanha é “Você não precisa ficar constrangido para informar ao seu amigo que ele tem mau hálito, a ABPO faz isso por você”. O site disponibiliza informações sobre como tratar da halitose e a que profissionais consultar, além de apresentar um formulário através do qual o internauta pode indicar nomes de portadores de halitose, para que a entidade entre em contato informando-lhes a respeito de como tratá-la. (Nice Bulhões)

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