O mau hálito tem mais de 50 causas e, ao contrário do que se pensa, pode ser eliminado pela raiz. “Nós da Halitus – Centro de Tratamento dos Odores Bucais, recentemente recebemos uma mensagem de alguém muito próximo de você que, sabendo de nossa experiência em ajudar pessoas que possuem mau hálito, solicitou que entrássemos em contato”.

Quem um dia receber um e-mail ou uma carta com os dizeres acima deve tomar cuidado. Ou o destinatário é amigo que adora fazer brincadeirinhas, ou você sofre de mau hálito, distúrbio comum a 35% dos brasileiros. Para a segunda opção, felizmente, existe solução. Enviar a carta, sem indicar o autor do pedido, foi a saída encontrada pela clínica Halitus – criada especialmente para combater o problema – para fazer com que as pessoas evitem o constrangimento que é alertar alguém sobre seu odor bucal.

As pessoas que sabem sofrer de halitose costumam ser aficcionadas por enxaguatórios bucais, chicletes balas. Os recursos ajudam, mas são paliativos. Com exceção das soluções anti-sépticas com álcool, que só pioram o quadro por desidratarem a boca. De acordo com Maurício, o mau hálito em si não é um distúrbio, mas o indício de que algo não vai bem. Há mais de 50 causas diferentes para o problema, mas a grande maioria (90%) tem origem na própria boca.

O único desconforto é que os pacientes que se submetem ao tratamento devem escolher um amigo que sirva de parâmetro durante o processo. Várias vezes ao dia, ou conforme orientação odontológica, o paciente tem que dar uma baforada na cara do amigo e a vítima deve informar se a situação melhorou ou não.

Muita gente nem desconfia que a diminuição do fluxo salivar (xerostomia) causada por ansiedade, estresse, antidepressivos e outros remédios – constitui um dos grandes vilões do odor bucal. Com pouca saliva, a parte interna da boca sofre mais descamação. Essas partículas se alojam na língua que, por ser quente e úmida, transforma-se no paraíso das bactérias.

O estresse ainda tem dois agravantes : o antiperistaltismo (sensação de que a comida está “voltando”) e a hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), causados pelo excesso de adrenalina no sangue. Ambos causam mau hálito. A decoradora M.C.D. foi uma das vítimas do mau hálito resultante do estresse. “Ainda não estou curada, mas já senti diferença só com as primeiras recomendações” conta.

A “lição de casa” sugerida pela clínica foi que ela aumentasse a ingestão de água para doze copos diários, além de limpar a língua após a escovação. Quem sente náusea ao esfregar a escova deve optar pelos limpadores disponíveis no mercado. Diagnosticada a falta de saliva (a clinica dispõe de um medidor e de um equipamento que mede o grau de halitose), o profissional também pode indicar o uso de uma cápsula de silicone (que ajuda na salivação).

A boa escovação e, o uso do fio dental também são fundamentais, já que a placa bacteriana é outra importante causa do problema. Bebidas alcoólicas, frituras, alho e cebola também podem causar alterações no aroma bucal, mas se o indivíduo tiver alguma disfunção hepática, o problema se intensifica.

Nesses casos, Maurício recomenda a ingestão de cápsulas específicas para mau hálito vendidas em farmácias após a refeição. E atenção : todo mundo tem mau hálito ao acordar, devido ao período em jejum. Se após o café da manhã e a escovação o odor não melhorar, aí sim é hora de procurar a clínica. Halitus (11) 5575-2192 – www.halitus.com.br

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