Site “Bom Amigo X Mau Hálito” informa de maneira anônima pessoas com problemas de halitose.

Quem, no ambiente familiar, no trabalho ou entre amigos, não sente o desconforto de conviver com uma pessoa com mau hálito e tem dificuldade para abordar o assunto?  A halitose afeta cerca de 30% dos brasileiros e muitos nem sabem que sofrem do problema.

Quem tem consciência de ter o problema, na maioria das vezes, sente receio de conversar perto de outras pessoas ou adquire mudanças de comportamento que prejudicam suas relações afetivas (família, namoro, casamento) e até seu desempenho profissional.

Para tentar amenizar esta situação, a Clínica Halitus criou em seu site o espaço “Bom Amigo X Mau Hálito”, no qual, anonimamente, é possível ajudar seu amigo ou familiar que possua o problema a resolver a situação. Os interessados devem acessar o endereço www.mauhalito.com.br.

“Criamos o Bom Amigo X Mau Hálito pela dificuldade que as pessoas encontravam em falar sobre o assunto, por mais íntima que fosse a relação”, diz a especialista em estomatologia, Rosiene Lima Fagundes, da Clínica Halitus. “A halitose afeta a auto-estima e a idéia é fazer o alerta ao portador de mau hálito de forma ética e profissional, sem ferir seus sentimentos”, completa. No link, é possível fazer a notificação por e-mail ou carta, sendo possível ver o modelo da correspondência que ele irá receber, formulado pelos profissionais que atuam no tratamento da halitose, indicando as soluções para o problema. “Tudo é feito de forma direta, objetiva e principalmente ética. A pessoa que recebe a notificação nunca vai saber quem enviou, pois o informante é mantido em sigilo”, lembra Rosiene. Quem recebe a notificação é orientado a entrar no site para aprender sobre seu problema e buscar ajuda, se necessário.

Mais de 90% dos casos de halitose têm sua origem na boca e o problema raramente vem do estômago – menos de 0,1% dos casos. Além da má condição de higiene bucal, existem as doenças da gengiva que podem causar a halitose. Entre estes casos estão a periodontite e a gengivite. A saburra lingual (uma massa esbranquiçada – placa bacteriana), que se forma no fundo da língua, os cáseos amigdalianos (pequenos grãos mal cheirosos que se formam nas amigdalas) e a baixa produção de saliva (cujas causas mais comuns são o uso de medicamentos e o estresse excessivo), também são causas muito freqüentes.

O mau hálito também pode ser provocado por outros fatores, como, por exemplo, a dieta de emagrecimento e o uso de alguns medicamentos ou alimentos. O fumo e o álcool podem piorar a situação. Geralmente, segundo Rosiene, o portador de halitose raramente percebe seu problema. “Isso ocorre devido a um processo chamado de fadiga olfatória, ou seja, as células do olfato rapidamente se adaptam a um determinado odor se ele for constante. O odor de um perfume, por exemplo, poucos minutos depois que o passamos, já não é mais percebido, porque o organismo se adapta ao seu aroma para que possamos sentir novos odores, e o mesmo ocorre com os pacientes portadores de halitose crônica, que se adaptam ao seu próprio hálito”.

O tratamento da halitose normalmente dura de 01 a 03 meses e o primeiro passo é fazer uma análise geral do paciente, como o levantamento das funções das vias aéreas superiores, digestiva, renal, pulmonar e hepática além de verificar a presença de diabetes entre outras doenças, que podem provocar a halitose. A seguir é realizado um levantamento sobre os hábitos de higienização do paciente.

“Erroneamente, algumas pessoas ligam o mau hálito à falta de higiene, quando na maioria dos casos acontece o contrário. Um indivíduo que têm consciência de seu problema geralmente se preocupa mais com a higiene, escova mais os dentes, masca chiclete o tempo todo, quando, na verdade existem inúmeras outras causas por trás do surgimento do mau hálito, além da má higienização”, esclarece Rosiene. “Por outro lado, esta pessoa é insegura, menos espontânea, não conversa de perto, desenvolve mudanças em seu comportamento, ou seja, ela tem seu lado psicológico extremamente afetado”, conclui.

A Clínica Halitus, uma das pioneiras no país no tratamento da halitose no Brasil, possui unidades em Campinas, São Paulo e São José dos Campos com 10 anos de atuação, tendo realizado mais de 3 mil tratamentos. “Em nossa filosofia de trabalho, o sucesso de tratamento vai além de simplesmente devolver ao paciente um hálito agradável.

Por isso oferecemos a ele um suporte ao seu lado psicológico durante todo o tratamento para que ele recupere sua segurança, espontaneidade e auto-estima e volte a falar de perto sem medo ou insegurança, completa Rosiene”.

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