“Solução era simples demais”

O pedreiro João Machado, 54, conviveu durante 31 anos com um mal desnecessário. A halitose entrou em sua vida em 1972 e se instalou discretamente.

“Conversando com as pessoas, você percebe que elas viram o rosto de lado, põem a mão no nariz.” Aos poucos, alguns amigos já não apareciam mais. “Fui perdendo as pessoas com quem trabalhava e até amizades”, conta.

Alertado por seus familiares, Machado cometeu o mesmo engano que fez a maioria dos médicos entrevistados para uma pesquisa da ABPO marcar a opção errada na resposta à pergunta “O que você acha que causa mau hálito?”. De acordo com o dentista Maurício Conceição, a maioria respondeu “o estômago”.

Machado afirma que gastou “fortunas” com gastroenterologista, até que uma médica o orientou a procurar a clínica de Conceição, há três meses. “Pensava que já estava morto, mas a solução era simples até demais.”

A higiene lingual correta, feita duas vezes ao dia e associada à reeducação alimentar, devolveu a Machado a sociabilidade que ele considerava perdida.

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